Desde 1978 os Jogos Mundiais de Transplantados devolvem a vida e o direito de sonhar para muita gente .
Na verdade ,é uma corrente de atingidos por uma solidariedade que na maioria das vezes precisa tocar o coração em um momento delicado .
Tomar uma decisão de bate pronto para doar um órgão na hora da despedida é de uma ironia do tal destino.
Quem recebe a liberação da família comemora indiretamente o choro de quem determinou esta possibilidade do "Renascimento".
Como lidar com a dureza de certas situações que envolvem o limite entre viver e morrer?
O transplantado recebe a alta médica e não pode pensar que aquilo o impede de praticar atividade física.
Por isso as seletivas nacionais como os Jogos Brasileiros e a versão mundial que se aproxima muito da Olimpica, por ter inclusive reconhecimento do COI (Comitê Olímpico Internacional) são extremamente importantes para ter uma continuação do "viver normal".
A edição mais recente foi em 2019 na Inglaterra e o Brasil cresce não somente em números de participantes na delegação mas também em medalhistas.
E mais ,estas competições contribuem para o aumento do número de doadores de órgãos e medula.
Quem ganha com isso é a sociedade ,que ainda tem sérios problemas para compreender que é necessária a Doação de Órgãos para ativar vidas que pedem ajuda.
A pandemia ainda não permitiu a realização dos jogos em 2021 ,vamos aguardar.
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