O esporte é o fator de igualdade.
Houve um tempo, que a supremacia de atletas no futebol tanto no masculino quanto no feminino eram de negros.
Hoje está mais equilibrado e o mais tocante nessa história é que brancos e negros convivem com certa facilidade, tentando romper a barreira de preconceitos que parecia indestrutível.
Isso reflete o ambiente nas escolinhas e clubes ajudando a mudar a mentalidade de muita gente.
Algumas modalidades esportivas apontam com mais evidências as desigualdades sociais e raciais.
A ginástica artística por exemplo, prestou um grande serviço à sociedade quando mostrou ao mundo o talento de Daiane dos Santos e seu Brasileirinho.
Uma ginasta Negra e no Brasil, fazendo sucesso?
E de repente nas comunidades espalhadas pelo país inteiro meninas que nunca iriam enxergar o futuro no esporte, mais precisamente na ginástica, perderam o medo e a vergonha.
Se bem que na ginástica rítmica ainda não conseguimos enxergar essa mudança de atitude.
E para completar a revolução nesse esporte, Simone Biles.
Desde os jogos olímpicos disputados no Rio de Janeiro em 2016, só dá ela.
A campeã estará em Tóquio em 2021 para escrever mais um capítulo Glorioso da sua história.
Formiga, um Esteio de gerações no futebol feminino tão negligenciado quanto um negro no meio da multidão.
A fama é uma espécie de ímã, atrai o que há de melhor e pior.
O desportista negro segue disputando a simpatia de fãs a cada aparição.
Usain Bolt então...
E depois de tantas leis que não surtiram tanto efeito na prática, podemos afirmar que o esporte é revolucionário quando se trata de humanizar pessoas com status de heróis.
Mas sem hipocrisia , a tolerância muitas vezes só existe pela taça levantada ou medalha conquistada.
Passos lentos rumo a uma brecha maior de liberdade.
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