Na torcida seja em qualquer modalidade tudo acaba em samba.
Falando de torcida brasileira, só para esclarecer.
O carnaval já foi responsável por muitas confusões no mundo do futebol: jogadores que deixaram concentrações, ou que na véspera de uma decisão foram vistos em algum camarote na Marquês de Sapucaí e até desfilando na Escola de coração.
Isso nos anos 80 , 90 chegando ao início dos anos 2000, agora é mais raro com profissionalismo treinando o esporte.
Mas existem aqueles que sambavam sem restrições, eram atletas da Avenida também.
O ex-jogador e agora comentarista Júnior foi um deles.
Edmundo também não abriu em desfilar pelo seu Salgueiro.
Até os atletas olímpicos não perdiam a oportunidade, a seleção da ginástica artística sabe muito bem disso.
As músicas de Beth Carvalho adoçam a rivalidade no Maracanã.
Os pandeiros, tamborins e outros instrumentos vivem nas mãos de Boleiros como se o samba fosse uma espécie de amuleto para quem vence.
Grandes clubes já foram enredo de escolas, Flamengo na Estácio no ano de seu Centenário.
Vasco na Unidos da Tijuca.
Em São Paulo as escolas com as bandeiras de clubes como a Gaviões da Fiel e Mancha Verde transformando o sambódromo do Anhembi em um estádio.
O carnaval é como um aquecimento para uma temporada que está apenas começando já muda o dia nos clubes com demissões de técnicos para melhorar a harmonia e a evolução até o final do ano.
E até mesmo no ambiente do Ziriguidum existem as suas trocas de comando, dependendo do resultado da apuração o carnavalesco é substituído.
Cobranças, descobrimos o que há de comum essas duas paixões.
Notas e placares, perder e ganhar as semelhanças que unem pessoas na mesma sintonia.
Mas do que uma simples disputa, a competição para saber quem conta melhor a história de um enredo é o mesmo que uma Copa do Mundo.
Que vença quem encantar mais, como aqueles grandes times das escalações que nunca serão apagadas da mente.
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