Final do Mundial de Clubes
Flamengo e Liverpool
Não foi uma desculpa, foi uma derrota facilmente digerida pelos torcedores do Flamengo.
Em um ano generoso , conquistas consideráveis, o Flamengo viveu um conto de fadas com os pés no chão em Doha no Catar.
O início do jogo parecia querer traduzir uma superioridade Bilionária Européia.
Mas o cronômetro foi correndo e vimos que o futebol não gosta de nada previsível quando duas forças são atraídas pela vitória.
Posse de bola não ganha jogo mas amedronta.
Craques com nomes e sobrenomes também fazem a diferença.
Oportunidades foram criadas para os dois lados, mas o que importa é bola na rede.
Não foi o pênalti que foi justamente anulado.
Não foi a arrancada de Bruno Henrique que quase confirmou uma tese persistente nos estádios no ano que está acabando .
Não teve gol do Gabigol e de ninguém que pudesse aumentar o nível de satisfação de uma torcida que pela primeira vez soube perder.
Firmino confirmou na prorrogação o que os números falaram em uma balança fria.
Emocionante foi a vibração do atacante brasileiro quando tirou a camisa esquecendo das obrigações mercadológicas do futebol moderno.
Foi Brasil contra Brasil.
E a festa do Liverpool com pontualidade britânica para acabar não cancelou a festa de muitos flamenguistas no Brasil que comemoraram o resumo de uma temporada bem sucedida.
O mundo pode ser conquistado em outra ocasião.
Não houve goleada do adversário.
Não aconteceu a virada esperada do time de Jorge Jesus.
Mais um milagre na conscientização de uma derrota que aflorou em meio a tantas medalhas conquistadas.
Mérito de quem está aprendendo com os erros e principalmente com os acertos.
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