Coincidiu.
No dia 20 de novembro, o dia da consciência negra também foi o do embarque do Flamengo para Lima no Peru onde lá decide a Libertadores com River Plate.
E o esporte é uma espécie de calcanhar de Aquiles nesta questão que envolve racismo e discriminação .
Atletas não escapam dos golpes baixos da língua ferina com molho carregada de preconceito.
A palavra " macaco" deveria ficar enjaulada.
Os astros do futebol que muitas vezes fazem alegria daqueles com nariz empinado achando que compram , vendem e humilham Trabalhadores prestadores de serviços à seus clubes , não estão suportando a pressão psicológica.
Diminuir alguém com palavras e atitudes é multilar sonhos.
Veja o Flamengo por exemplo, O Astro e personagem que coloca todo mundo para ler a placa que naquele dia tem gol dele é negro.
Junto com o Gabigol estão Gerson, Bruno Henrique, Willian Arão , Vitinho, Rodinei , Lucas Silva, Lincon e muitos outros que estão atualmente neste grupo.
Fora os craques do passado.
O contraste
Uma multidão agradecida acompanhou a delegação até o aeroporto.
Essa temporada mágica do Flamengo só foi possível graças a miscigenação de talentos.
Arrascaeta para Bruno Henrique.
Rodrigo Caio e Gerson.
Felipe Luiz e Arão.
Sem distinção mas com emoção.
No final as cores que interessam: preto e vermelho.
Um clube que tem como símbolo o urubu que também é utilizado xingamentos direcionado à negros parece imunizado ao preconceito.
Até porque é só dar uma volta na história e enxergar sem distorções o mérito de uma mistura que apaixona cada vez mais torcedores.
O certo pelo duvidoso.
Usar o esporte para expor o racismo que existe dentro de você é melhor repensar
.
Sorriso amarelo, você está sendo filmado e julgado.
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