Direto da Redação:Alma Esportiva



Esporte brasileiro entre a vida e a morte.

Nada mais apropriado que o Dia de Finados para tocarmos em um assunto que interessa à todos. 

O Esporte não é frívolo, descartável,  supérfluo ou uma válvula  de escape para político desviar dinheiro público.

Mas infelizmente essa tem sido a realidade .

Tudo é fake:da emoção ao se ganhar o direito de sediar jogos olimpícos que todos os homens de poder já sabiam às razões de economizar em tempos difíceis.

Eu como cidadã faço questão que parte dos meus impostos vá para o Esporte..

Eu como Jornalista lamento pelo fim do Ministério dos Esportes.

É melhor ver um menino treinando do que perdendo tempo na vida com um a arma na mão.

Sei também que do jeito que estava a distribuição da verba talvez não fosse a maneira mais justa de se tentar levantar um troféu ou conquistar uma medalha.

O Esporte não pode morrer aos poucos .

É uma ferramenta de educação e através dele alguns problemas sociais não pesariam tanto na balança.

Aí está o problema, querem transformar o Esporte em um produto e nesta balança comercial desfavorável esquecem de garimpar  talentos enferrujados por falta das aulas de Educação física.

Ou submerso na pobreza sem choro é nem vela.

Esporte é oportunidade.

É converter suor em bolsa de estudos em escolas particulares e universidades e se agigantar.

É  aquele atleta da periferia que serve de escudo e espelho para todos os  outros.

O Esporte morre quando :

 Uma quadra não tem uso.

Quando o campinho está abandonado.

O parque aquático que se gastou milhões está vazio e repleto de mosquitos da Dengue.

O Esporte morre quando se para de defender as suas mil e uma utilidades.

O Esporte para nós do Vida na Esportiva nunca morrerá .


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