Da Redação: Adriana Santos
Vamos por partes..como se estivéssemos fazendo uma das atividades que mais identificavam as mulheres ,:tricotando uma nova realidade feminina na vida e no esporte.
Realidade ora cruel ora lúdica ,o esporte tem dessas coisas amortece a desigualdade fazendo dela um trunfo.
A primeira situação que escolhi aconteceu no início do ano em uma noite de sexta-feira na região Norte do Brasil.
Se para atletas masculinos já esta difícil quanto mais para uma Mulher sem contrato e com muita fome de bola.
A atleta que já disputou o Campeonato Paraense de Futebol Feminino participando de um torneio amistoso em um bairro da periferia de Belém sofre falta e não consegue se levantar ,sem atendimento médico a ambulância do Samu foi chamada e como demorou ,amigos a levaram de carro até um dos prontos socorros onde foi submetida a uma cirurgia na coluna .
Resultado i,repouso e fisioterapia e atrapalhou até o seu trabalho,sua única Fonte de renda.
Destaque :usei esta história arriscada para mostrar o quanto a profissão atleta no Brasil é desvalorizada.
Se Marta é considerada a Rainha do nosso Futebol na sua conta bancaria parece respingar a disparidade de uma insensatez que nivela por baixo o reconhecimento às mulheres que mandam bem na Profissão.
Campeãs olímpicas pouco requisitadas para transmitir á uma nova geração suas experiências .
Maurren Maggi foi de Ouro no Atletismo em Pequim mesmo sua filha Sofia preferindo a Prata..
Rafaela Silva saiu de um fundo do poço cheio de preconceito para colocar no pescoço sua medalha de Ouro mais que merecida..
Paula e Hortênsias foram campeãs em quadra e em popularidade mas também não foram remuneradas a contento.
Gerações e gerações de mulheres que suaram a camisa para que o preconceito perdesse peso no mercado.
A cotação feminina no esporte vai além de um corpo bem esculpido por curvas e músculos.
Os resultados precisam compensar este capital humano.
Ser mulher na vida e no esporte não é apenas ser um objeto de desejo como aquele título que faltava ou Record a ser batido.
Pode e deve ser o objeto de reconhecimento.
Em março ou simplesmente de Janeiro a Janeiro.
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