Crédito: Divulgação
Da Redação: Adriana Santos
Uma dividida entre o ontem com o hoje, entre a emoção e a esperança essa pode ser uma das definições do jogo que reuniu dois clubes entrelaçados para sempre por um acidente aéreo.
A Chapecoense abriu a porta da sua casa (a Arena Condá) e entregou as chaves de Chapecó ao Atlético Nacional de Medellin em um jogo que teve das imprescindíveis homenagens a uma atuação convincente de uma equipe que se refaz a cada noventa minutos mais acréscimos.
Daquela data marcada(em novembro de 2016) mas que foi preenchida com dor e não Futebol ficou com uma interrogação do tamanho do mundo mas dia 4 de Abril de 2017 foi outro capítulo que teve fora de campo a congratulação entre Brasil e Colômbia e no gramado a vitória da Chape.
Depois do protocolo com direito a participação dos Sobreviventes daquele voo que enterrou sonhos de 71 vítimas mas que manteve os de Allan Ruschel ,Jackson Foolmann e Neto(Atletas do Clube) e também do Jornalista Rafael Henzel a bola rolou para a decisão da Recopa Sul-Americana que reuniu o Campeão da Libertadores, Atlético Nacional de Medellin e o da Sul-Americana, Chapecoense.
Bocanegra desrespeitou a regra e usou o braço para impedir o gol, não adiantou nada, foi marcado o pênalti que Reinaldo cobrou e marcou,1 a 0 Chape aos 23 minutos.
No segundo tempo o jogo continuou agradando, respeito e disputa faziam uma marcação mútua.
Macnelly Torres empatou bonito aos 13 minutos ,1 a 1.
Luiz Otávio aos 28 minutos de cabeça fechou o placar ,2 a 1 Chapecoense.
E este foi o primeiro encontro inevitável entre os dois clubes.
Dia 10 de Maio em Medellin tristeza e alegria no jogo da volta.
Vale título, festa e recomeço.
Chapecoense ou Atlético Nacional ,não importa quem vencer .
Vitória ou derrota com dedicatória mais que sincera.
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