Um brinde com Medalhas!

Crédito: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB

Da Redação:Adriana Santos

 

Quase fim  de festa e um reinício comportamental no tratamento dado a pessoas que possuem deficiências.

Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 foram as "Paralimpíadas da Igualdade" onde os olhares despiam de preconceitos os desavisados enumerando o que cada Atleta é capaz de fazer mesmo com limitações.

A torcida não precisou mudar para torcer por eles mas adequar seria a palavra mais coerente, porque a emoção é única e aquele friozinho na barriga que incendeia por completo na hora da vibração deu o veredito : Atletas são Atletas e ponto final.

Um brinde pelas alegrias e até pelas tristezas .

Às vezes os resultados não chegam nem perto do que esperamos,e isso é ser igual a todo mundo,é esporte de alto rendimento.

E tanto a vitória quanto a derrota são humanamente possíveis.

A comida e a bebida da comemoração estão materializadas na receita de um objeto mais que desejado: a medalha... muitas até o último minuto de competição.

Eles aproveitam a força de superação aumentando a coleção brasileira de medalhas.

Sábado, 17 de Setembro, um brinde ao fim que vai marcar um recomeço.

As meninas do Vôlei Sentado fizeram o seu melhor para depois comemorar uma grande campanha que merece ser aplaudida de pé.

Uma decisão da medalha de Bronze ,derrotaram a Ucrânia por 3 sets a 0 (25/12,25/22 e 25/20).



    Crédito: Rio 2016/Brandão


O Atletismo espreme a Laranja do sucesso até sair a última gota de suco, e que suco...doce como a felicidade.

E a felicidade já mora dentro deles ,dos Atletas ...saindo um pouco para contagiar a todos nas comemorações.

A exportação de estímulos teve como endereço a torcida no Estádio Olímpico .

Shirlene Coelho e que tal acrescentar a seu nome Medalhista?

A Prata no Lançamento de Disco da classe F38 iluminou o semblante da mulher que tem um caso de amor com a bandeira do Brasil.

Excelentes Serviços prestados a uma Pátria que começa a rever os conceitos sobre diferenças.

A Formatura dos Medalhistas da  'Turma Atletismo' ainda nos brindou com Petrúcio Ferreira ,o Prateado 400m classe T47 e Felipe Gomes também nos 400m da classe T11.


    Crédito: Alaor Filho/MPIX/CPB


Futebol de 5 comemorando 4 títulos que traduzem uma hegemonia em Jogos Paralímpicos.

Um gol solitário provocando uma alegria generalizada.

Somos o país do Futebol paralímpico, e quem reforça a ideia que não é uma imposição e sim uma constatação são os números.

Desde a estreia nos Jogos de Atenas em 2004 só da Brasil com a dourada.

E foi assim em Pequim 2008,Londres 2012 e Rio 2016.

Sem saber qual é o gosto da derrota, perder é uma experiência que ainda não foi servida para Ricardinho, Jefinho e companhia .

Um brinde a todos , alegria brasileira com ou sem gelo.


 

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