Crédito:Twitter
Da Redação: Adriana Santos
Ela foi uma das primeiras porta-bandeiras do esporte paralímpico brasileiro nos noticiários deixando transparecer sua determinação em cada passada vitoriosa.
A minha xará Ádria Santos tem uma história ornamentada com medalhas em grandes competições e poderia ter ido por um caminho diferente mas preferiu ousar e desafiar as consequências da Retinose Pigmentar e do Astigmatismo Congênito ,os motivos da sua deficiência.
Entendendo o problema
O que você faria se tivesse uma degeneração da retina ou visão distorcida das imagens e que isso fosse minando aos poucos um dos lados para enxergar a vida?
Ádria dos Santos preferiu correr, não do problema mas para chegar à uma solução, e conseguiu.
Aos 13 anos de idade adotou como terapia: os 100 , 200 e 400 metros rasos.
Uma medalhista graduada e especialista em medalhas nos Jogos Paralímpicos.
Números e conquistas expressivas na carreira de uma Atleta que perdeu totalmente a visão em 1994.
O que é palpável e notável é o fato de que Ádria subiu quatro vezes no lugar mais alto do pódio em Paralimpíadas.
Contabilizando mais oito de Prata e uma de Bronze.
Sem a frieza da exaltação da matemática mas com a sutileza de uma Dama do Atletismo que com elegância cruzava a linha de chegada de cabeça erguida digna dos vencedores.
A mineira honrava um país inteiro ,e era um momento de descoberta da eficiência dos atletas com deficiência.
Uma prova argumentando contra o preconceito sem tradução em braile pois uma palavra com um teor de humilhação não merecia tal leitura.
Sempre ao lado do atleta-guia, uma espécie de olhos na pista onde competia essa mulher diluiu rótulos e um dos primeiros foi ser mãe ainda na adolescência.
Uma vencedora na vida ... nos jogos da vida.
Que ela inspire Terezinha Guilhermina e Jerusa Santos nos Jogos Paralímpicos Rio2016.
As medalhas no Rio precisam florescer com a força feminina que encara os desafios para sobreviver às tempestades impostas mas não fortes o suficiente para acabar com sonhos.
Crédito:Rio2016
Fonte: Wikipedia
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