Simplicidade é a característica mais notória deste
maratonista que fez história e hoje é o homenageado desta Coluna.
O esporte não entrou por acaso em sua vida,desde criança já “corria”
para conseguir sobreviver.
Foi bóia-fria,cultivava o sonho comum da maioria dos meninos
em se tornar um jogador de Futebol mas
foi o Atletismo que mudou sua vida.
Começou a fase das conquistas: Primeiro a Maratona de Tóquio
em 1996,Campeão Pan-Americano em Winnipeg /Canadá em 1999 .
Em Santo Domingo/República Dominicana foi bicampeão em
Pan-americanos .
Teve sua terceira chance olímpica já que em Atlanta (1996) e Sydney (2000)
teve problemas que atrapalharam seus planos .
Em Atenas 2004 tinha tudo para ser um vencedor...e foi.
Um triunfo mais escancaradamente feliz em relação ao dono da medalha
de ouro.
Vanderlei liderava a maratona que encerraria os Jogos
Olímpicos mas havia padre no meio do caminho.
Cornelios Horan foi um obstáculo inusitado que o tirou da
pista ,mas Polyvios Kossivas ajudou
o brasileiro a se tornar um herói,exemplo de perseverança.
Abalado com a situação ocupou o terceiro lugar no pódio sendo o “Medalhista
de Ouro Moral”.
Para Vanderlei Cordeiro de Lima toda admiração do mundo
representadas na medalha Pierre de Coubertin e no Troféu Adhemar Ferreira da Silva.
Esta Coluna é uma sincera lembrança pela sua coragem e
dedicação.
Adriana Santos
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