Hoje,24 de agosto é dedicado à infância,época de sonhos que muitas vezes acabam tornando-se realidade.Esta parte boa da nossa existência chega com um preço alto que muitas vezes os projetos de ídolos não conseguem pagar.
Decepção,palavra pesada e extenuante só de ouví-la mas o cansaço psicológico e físico fazem parte da rotina adulta que as crianças praticantes ou aprendizes de alguma modalidade esportiva enfrentam.Obrigadas ou por prazer,lá vão as elas, levadas por acompanhantes para suas escolinhas com as mochilas nas costas e nas mentes.
Aulas de cidadania,tolerância e testes de resistência e persistência para uma vida toda e carreiras com prazos de validade, e por mais que a peneira do destino não a escolha para ser atleta,as lições recebidas na supremacia dos casos pesquisados dão conta de que o aprendizado vale a pena.
A sociabilização reflete no estilo de vida que cada ser crescido resolverá ter,a convivência com valores que enriquecem o ser humano de virtudes fabricam "pessoas" com alma e racionalidade, mas é claro que toda a regra tem sua exceção, e muitos cometem faltas graves pelo caminho que acabam com suas pretensões até muito antes da maturidade.
Noções e emoções: frequentando vários dias em escolas de esportes para crianças, pude perceber à flor da pele, a paixão e o comprometimento que os pequenos encaram este rascunho de profissão .É difícil manter alimentação,escola, transporte tabelando com a obrigatoriedade de se dar bem na vida.
Sucesso sem sacrifícios é uma filosofia barrada e 'cara' em qualquer meio, as famílias suam as camisas da força de vontade furando orçamentos ou reinventando-os para tentarem manter a chama da salvação de todos acesa.
Perguntei aos entrevistados o que pretendiam com tamanha dedicação e quase todos responderam o óbvio:melhorar de vida, ascender socialmente através do pseudo talento de uma criança que muitas vezes não passa de uma tentativa frustrada no concorrido e cruel mundo esportivo.
As faces do engano: uma cambalhota aqui e ôpa,nasce um ginasta;de repente aprender a nadar é um trampolim para que a criança seja o novo nome dos desportos aquáticos.E os maiores equívocos analisados foram sem dúvida com o futebol,uma legião de mães e pais que se pudessem entrariam em campo para resolverem o problema,mas o peso fica mesmo lançado aos filhos, eles querem e precisam triunfar para o bem de todos e quem sabe de uma nação.
Lesões e a dor inevitável: como uma criança reage a um machucado? E como sofrem para serem medicadas, fazendo com que muitas desistam do esporte.Locomover-se para os treinamentos, é outro incômodo,mas a logística da dificuldade é criativa e socorre o imaginário de quem acha que acabará bem, ou melhor, renascerá de outra maneira.
Crianças e responsabilidades da iniciação esportiva e suas conjecturas: exploração? incentivo?educação?Fica a critério de cada um,mas como é fofo vê-las dando braçadinhas curtas em uma ambiente barulhento,prova da fase que vivem.
BAGUNÇA FUTEBOL CLUBE: tentando correr contra as diferenças e indiferenças.driblando a má fase e acertando movimentos incríveis.Infâcia e esporte formam uma dupla e tanto na praia da vida, mas muitas crianças nunca viram este mar generoso e exigente, e estão perdidas nas problemáticas familiares e do meio que sobrevivem
Atenção olheiros disfarçados de babás,padrinhos e madrinhas; apresentem-se e brinquem com elas resguardando os princípios da fase que nunca acaba, afinal quando bate a saudade,é irresístível não querer voltar a ser criança nem que seja por breves momentos.
Por: Adriana Santos blogesportiva@hotmail.com
Decepção,palavra pesada e extenuante só de ouví-la mas o cansaço psicológico e físico fazem parte da rotina adulta que as crianças praticantes ou aprendizes de alguma modalidade esportiva enfrentam.Obrigadas ou por prazer,lá vão as elas, levadas por acompanhantes para suas escolinhas com as mochilas nas costas e nas mentes.
Aulas de cidadania,tolerância e testes de resistência e persistência para uma vida toda e carreiras com prazos de validade, e por mais que a peneira do destino não a escolha para ser atleta,as lições recebidas na supremacia dos casos pesquisados dão conta de que o aprendizado vale a pena.
A sociabilização reflete no estilo de vida que cada ser crescido resolverá ter,a convivência com valores que enriquecem o ser humano de virtudes fabricam "pessoas" com alma e racionalidade, mas é claro que toda a regra tem sua exceção, e muitos cometem faltas graves pelo caminho que acabam com suas pretensões até muito antes da maturidade.
Noções e emoções: frequentando vários dias em escolas de esportes para crianças, pude perceber à flor da pele, a paixão e o comprometimento que os pequenos encaram este rascunho de profissão .É difícil manter alimentação,escola, transporte tabelando com a obrigatoriedade de se dar bem na vida.
Sucesso sem sacrifícios é uma filosofia barrada e 'cara' em qualquer meio, as famílias suam as camisas da força de vontade furando orçamentos ou reinventando-os para tentarem manter a chama da salvação de todos acesa.
Perguntei aos entrevistados o que pretendiam com tamanha dedicação e quase todos responderam o óbvio:melhorar de vida, ascender socialmente através do pseudo talento de uma criança que muitas vezes não passa de uma tentativa frustrada no concorrido e cruel mundo esportivo.
As faces do engano: uma cambalhota aqui e ôpa,nasce um ginasta;de repente aprender a nadar é um trampolim para que a criança seja o novo nome dos desportos aquáticos.E os maiores equívocos analisados foram sem dúvida com o futebol,uma legião de mães e pais que se pudessem entrariam em campo para resolverem o problema,mas o peso fica mesmo lançado aos filhos, eles querem e precisam triunfar para o bem de todos e quem sabe de uma nação.
Lesões e a dor inevitável: como uma criança reage a um machucado? E como sofrem para serem medicadas, fazendo com que muitas desistam do esporte.Locomover-se para os treinamentos, é outro incômodo,mas a logística da dificuldade é criativa e socorre o imaginário de quem acha que acabará bem, ou melhor, renascerá de outra maneira.
Crianças e responsabilidades da iniciação esportiva e suas conjecturas: exploração? incentivo?educação?Fica a critério de cada um,mas como é fofo vê-las dando braçadinhas curtas em uma ambiente barulhento,prova da fase que vivem.
BAGUNÇA FUTEBOL CLUBE: tentando correr contra as diferenças e indiferenças.driblando a má fase e acertando movimentos incríveis.Infâcia e esporte formam uma dupla e tanto na praia da vida, mas muitas crianças nunca viram este mar generoso e exigente, e estão perdidas nas problemáticas familiares e do meio que sobrevivem
Atenção olheiros disfarçados de babás,padrinhos e madrinhas; apresentem-se e brinquem com elas resguardando os princípios da fase que nunca acaba, afinal quando bate a saudade,é irresístível não querer voltar a ser criança nem que seja por breves momentos.
Por: Adriana Santos blogesportiva@hotmail.com
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