Antes do Mundial de Atletismo veio a peneira.

 Crédito /Divulgação/CPB


Da Redação: Adriana Santos


Medalhas, Resultados e Superação este é o pódio que impulsiona cada vez mais o esporte paralímpico para um nível de competitividade que se assemelha muito ao dos atletas Olímpicos.

A maior prova foi que para estar em Londres os Atletas Brasileiros tiveram que passar por uma verdadeira peneira, e não foi fácil.

Ficaram de fora por uma combinação de motivos Atletas campeões, medalhistas  em outros carnavais .

Vamos começar a lista dos ausentes com Terezinha Guilhermina que dispensa apresentações mas vale ressaltar suas grandes conquistas que incentivaram outros talentos a aventurar-se no mundo paralímpico.

Terezinha tem no Currículo 8 medalhas em Jogos Paralímpicos sendo três  Ouros, duas Pratas  e três  Bronzes em quatro edições de Paralímpiadas.

Ela teve dificuldades para obter o índice e estar em Londres ,e para isso tentou a tão sonhada vaga até no Salto em Distância da classe T11 e mesmo correndo contra o tempo ficou de fora.

Alan Fonteles também não foi, e o mesmo estádio olímpico que em 2012 viu aquela arrancada rumo ao Ouro diante do até então invencível  Oscar Pistorius sentiu a sua falta.

Alan perdeu a vaga em um novo crivo estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro,sem repetir os bons resultados ficou inviável a classificação depois de tantos percalços(Cirurgia,"briga " com a prótese,jejum de pódios e ainda a busca pelo peso ideal).

Vencer todos estes adversários em tempo hábil não foi possível.

Para completar esta lista de estrelas fora do Mundial de Atletismo Paralímpico em Londres estão duas mulheres notáveis :Silvânia Costa que foi mamãe pela segunda vez ,a nossa medalhista de Ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio em 2016  não conseguiu o índice por estar muito em cima da competição onde dividia seu tempo em cuidar do bebê João Guilherme  .

Outra que ficou de fora da lista dos 25 nomes foi Lorena Spoladore.

Enquanto isso quem viajou faz jus ao crivo,até ontem (21 de julho) a delegação brasileira   contabilizava no quadro de medalhas 17 conquistas : 6 Ouros, 7 Pratas e mais 5 Bronzes.

O seu Blog favorito espera de coração que estes números desatualizem para termos o prazer de ver o Brasil  sempre  lá em cima, onde as estrelas mais experientes e as mais jovens do nosso esporte brilham intensamente.

 É o Esporte Paralímpico Brasileiro pensando no Japão mas ao mesmo tempo olhando para trás e o resultado deste meio termo indica que o futuro continuará brilhante.
 









 

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