Texto: Adriana Santos
Atenção!
O ICFB(Instituto de Cadastros do Futebol Brasileiro) informou os mais recentes dados sobre as idades dos Boleiros que atuam nos clubes nacionais.
Só comprova o que estamos acompanhando nos noticiários : jogadores que já passaram dos 30 mas que ainda batem um bolão e rejeitam a aposentadoria.
Se eles não querem parar de trabalhar por algum motivo imagine o trabalhador comum que convive com a dúvida cruel , se pede para descansar ou para continuar trabalhando devido ao valor baixo que irá receber todo mês.
Dependência Dupla: se por um lado o clube não pode prescindir do talento e da experiência de um Atleta com o código " NTA", ou seja, de trinta a quarenta anos.
Este tipo de Atleta geralmente possui um vínculo emocional indestrutível com a profissão.
Especialistas recomendam parar aos poucos e a terapia mais indicada é dar tempo ao tempo.
Zé Roberto do Palmeiras, titular absoluto deste timaço, em julho de 2017 completará 43 anos .
Outro representante deste grupo é Fred do Atlético/MG , em plena forma da artilharia 3 gols em um único jogo(contra o América/MG) neste fim de semana vai completar 34 anos em outubro.
Nenê do Vasco que em julho fará 36, é ídolo em seu clube.
Ainda temos Robinho (Atlético/MG 33),Diego ( Flamengo ,quase 32), Fumagalli (Guarani ,fará 40 em outubro), Fernando Prass (Palmeiras,39 em julho) e Magno Alves (Ceará com 41 anos).
São alguns profissionais que vivem sendo discriminados mesmo rendendo, vai entender?
Contribuindo em alto nível ,descontando a cada jogo litros e mais litros de suor, tudo isso com vitalidade e mesmo assim ainda precisam passar na fila da compreensão e pegar a tal senha da liberdade para escolher a data do jogo de despedida?
A sugestão é que devemos evitar as brincadeiras (Interminável e Imortal) é questão de sentir-se bem com o próprio corpo e ter a colaboração de liderança da mente.
E poucos guardam lembranças dos craques que passaram pelos gramados, o X da questão está aí neste ponto tão delicado, os atletas que se cuidam já estão vacinados contra o botão do esquecimento.
Com a péssima memória em relação a quem constrói as glorias que a torcida ostenta é melhor ir até o limite.
Eles não querem ficar para trás, por isso adiam o quanto podem os refletores dos estádios apagados.
E a terminação "NTA" alimenta de emoção uma sociedade que preserva por desinformação o preconceito .
- OBS: O ICFB (Instituto de Cadastros do Futebol Brasileiro) é fictício, uma brincadeira séria para alertar quem por um segundo se incomodou com a longevidade das carreiras de atletas que mantém em bom estado suas máquinas chamadas corpos e que também são conhecidas como instrumentos de trabalho.
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