Por: Adriana Santos
Este troféu tão vistoso vinha com um bônus de parar o trânsito .
Ele desfilou em carro dos Bombeiros pelas ruas de Belém dando carona para uma euforia inédita que na prática seria disputar pela primeira vez a Copa Sul-Americana.
Aquela competição que não tem a marca da Libertadores mas é relevante´na história de clubes com menos experiência internacional.
Quando a Copa Sul-Americana finalmente iria ser amada pelo Paysandu (Campeão da Copa Verde) e Santa Cruz (Campeão da Copa do Nordeste) já que todos os anos não passa de plano B ou C para os clubes do Brasil eis que surge uma "Interferência Externa'.
E as vagas conquistadas dentro de campo vão ser questionadas pela frieza jurídica.
Muito diferente do calor humano das torcidas que foram aos jogos, comemoraram e se frustraram.
Uma divisão daquelas que estamos acostumados a ler no livro de Geografia.
A Geopolítica do Futebol aprontou uma arte daquelas digna para ficar em pé de castigo e rasgou os compromissos estabelecidos com os clubes envolvidos.
E já que estamos no mês das Crianças e dos Professores podemos comparar a tal decisão da Conmebol que retirou vagas de quem já as tinham como levar o pirulito das mãos dos pequenos.
Segundo a nova des(ordem) do futebol brasileiro para Jogar a Libertadores e a Copa Sul-Americana em 2017 precisa estar confirmado por estes critérios:
Do primeiro ao sexto lugar no Campeonato Brasileiro-Libertadores
Do sétimo ao décimo segundo lugar-Copa Sul-Americana.
Mas tudo ainda está confuso pois irá depender da Copa do Brasil nesta triangulação.
A mudança repentina tem mais cara e jeito de bola fora.
E os clubes do Norte e Nordeste respectivamente que já estavam com planejamentos prontos ficaram por enquanto a ver navios.
Vamos aguardar os desdobramentos dessa jogada que acabou em gol contra.
http://www.ebc.com.br/esportes/2016/05/paysandu-e-campeao-da-copa-verde-e-vai-sul-americana-do-ano-que-vem
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