Atitude olímpica.

   

       Arthur Zanetti (Ricardo Bufolin/CBG)

 

 

 

Arthur Zanetti não se cansou de ser campeão.

 Ele apenas competiu para a equipe no Mundial de Ginástica Artística em Glasgow/Escócia,não é desculpa  e sim  fato.

Até porquê os atletas de verdade nunca programam uma derrota,mas entre curtir sozinho uma glória ele preferiu concentrar na equipe.

O esporte às vezes vicia  em vencer,mudando a essência daquele herói ou heroína que conquista todo mundo exercendo o lado humano de  ser atleta.

Cheguei ao ponto que eu queria,é justamente neste lado que todos temos e precisamos usar frequentemente que gostaria de comentar.

Nada vai apagar a coleção de excelentes resultados que já conquistou ,ele não decepcionou como disseram uns e outros, apenas teve senso de cooperação.

Uma atitude OLÍMPICA,NOBRE...um  ABNEGADO romântico e apaixonado pela coletividade.

Não subiu ao pódio e daí? E muito menos no salto.

Nas argolas seu voo com o cristo que é um dos movimentos obrigatórios só queria avistar  o Cristo Redentor dos Jogos Rio2016 ao lado da turma.

Altruísmo que faz de Zanetti muito mais que um ídolo,esporte é isso mesmo?Não se importar apenas com o MEU  mas também com o NOSSO.

Para o Rei Arthur a oitava posição por equipes da Seleção Masculina 259.577 pontos bem distribuídos foi mais que suficiente: Diego Hypólito ( salto e solo), Arthur Nory ( salto, barra fixa, solo e cavalo com alças), Arthur Zanetti ( argolas), Caio Souza ( salto, paralelas, solo e argolas), Francisco Barretto ( paralelas, barra fixa e cavalo), e Lucas Bitencourt ( paralelas, barra fixa, cavalo e argolas).

Zanetti contribuiu com a classificação brasileira para as finais por equipe ,foi de solo,salto e nas suas premiadas argolas.

A preocupação era com o objetivo em comum alcançado .

Orgulho é quando se vence e quando se doa mesmo quando se erra sem resultados que envolvam medalhas.

Não posso deixar de mencionar o esforço da Seleção Feminina que ainda tem chance de competir nos Jogos Olímpicos em casa .

No Individual Geral Masculino viva a garra de Arthur Nory e Lucas Bittencourt, e pela Feminina Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira também representaram bem o Brasil.

Adriana Santos
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